Viver no pós-cancro de um filho é um desafio imenso, marcado por uma montanha-russa de emoções que muitas vezes nos deixam à beira do abismo do medo. No entanto, é precisamente neste momento que devemos aprender a cultivar a leveza, não como uma negação da
Querida mãe,
Eu quero dizer-te que tenho muita esperança de que tudo vai correr bem comigo e que vou ficar curado, e gostaria de sentir que tu também acreditas. Sei que há momentos em que temos dúvidas, mas é importante que esses momentos
Viver com o medo, parece ser um assunto familiar para muitas mães que como eu passamos por um cancro pediátrico, ou outra qualquer situação que nos colocou um filho em risco de vida.
Aprender a viver com medo …
Sempre que penso nessa palavra e no seu contexto penso no Ricardo, é um miúdo que sempre busca a superação em todas as ocasiões e nunca baixa os braços, para ele a vida tem que ser vivida ao máximo e tudo a que se propôs trabalhou
A imagem ilustra o Ricardo como um super-homem. Quando olho para trás e penso nestes últimos 7 anos, reconheço que esta história tem um herói principal e outros secundários que alimentaram todo o sucesso desta história.
Continuei a aprofundar os conhecimentos sobre alimentação, descobri as algas, os cogumelos, as especiarias como a curcuma, a pimenta preta e o gengibre, entre outros super alimentos que ajudaram o Ricardo …
Depois do diagnóstico e do internamento urgente que efetuamos, começaram todas as dúvidas, medos, interrogações habituais de todos nós seres humanos com um prognóstico que enfim, era só um prognóstico.
Olhando à distância de 12 a 17 anos atrás, percebo, que a vida que o Ricardo vivia era influenciada pela correria do dia-a-dia. O stress, a exigência, o rigor, a ansiedade e uma alimentação mais ou menos cuidada.
Em Novembro de 2014 o Ricardo, o meu filho mais velho, na altura com 10 anos, foi diagnosticado com um Pineoblastoma, estágio 4, um tipo de tumor raro que se desenvolve na glândula pineal, mesmo no centro do cérebro.
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