Quando nos referimos à família, temos que distinguir, a família próxima, que é o avô, a avó e o padrinho com quem ele viveu diariamente todo o processo e com quem vive todos os fins de semana e férias sempre que possível.
Depois a família e os amigos que se tornaram família, embora próxima, que não vê com frequência, mas que está sempre presente, quer em termos de ajuda física de alimentos biológicos quer em termos de fé porque sempre rezaram e continuam a rezar por ele, e com o pensamento nele e no seu sucesso.
Sobre os primeiros, devo referir que se nenhum pai e nenhuma mãe deveria passar por esta situação os avós muito menos, porque sentem de outra forma, muito mais dolorosa, o Ricardo tem um avô que foi o seu companheiro de luta, acompanhou todas as consultas, passou horas infinitas naquele hospital, com um sorriso e conversa para todas as crianças e papás, levava o almoço e o jantar e nunca se lamentou ou baixou os braços. A avó era a cozinheira de serviço, a que alinhou em todas as mudanças da alimentação, a tentar sempre nutrir o Ricardo da melhor forma possível, e que embarcou nas medicinas integrativas, com o intuito de apoiar todas as mudanças que fossem benéficas ao Ricardo.
O padrinho é o companheiro sempre presente para todos e por todos, que mudou a sua vida de Lisboa para o Porto no mesmo momento em que soube que uma batalha se estava a iniciar, pois sabia que o seu apoio seria imprescindível e colocou o Ricardo como o foco de tudo e de todos. Com o seu lado prático e virado sempre para a solução, arregaçou as mangas e conduziu os restantes.
Sobre a família e amigos que se tornaram família, foram fundamentais em todo este processo e a gratidão, a amizade e o carinho irão sempre acompanhar-nos. Sem a sua fé, e todas as orações que dedicaram ao Ricardo, e á sua cura, temos a certeza que seria mais difícil e que não teria o mesmo desfecho.